Mediunidade consciente

Mediunidade consciente: um tabu

Um dos temas mais abordados nas escolas de médiuns kardecistas e igualmente nos terreiros de Umbanda é a mediunidade consciente.

Criou-se uma “lenda urbana” que afirma ser o médium inconsciente melhor que o semiconsciente ou consciente. Nada pode ser mais errado.

A mediunidade é a capacidade de interação entre diferentes dimensões. Quanto melhor educada a mediunidade, mais o médium terá consciência das energias, vibrações e entidades que o cercam, não apenas nos trabalhos dentro do centro ou terreiro, mas em todos os momentos da vida.

Da mesma maneira, a primeira pessoa a ser ajudada em uma casa espiritual é o próprio médium. E a quase totalidade das comunicações que são por ele transmitidas, servem de estudo e orientação para sua própria vida.
O próprio Chico Xavier, em diversas entrevistas, assim como Dilvaldo Pereira Franco, explicou que no futuro os médiuns serão, em sua imensa maioria, conscientes, havendo pouquíssimos semiconscientes e um ou outro, em momentos específicos, inconscientes.

O que se fará necessária cada vez mais é consciência da mediunidade. O que ela representa em nossas vidas, da disciplina de quem a possui mais ostensivamente e sobretudo a educação de não interferir no processo de comunicação. O médium tem de se educar emocionalmente, disciplinar sua mente, suas emoções, e estudar muito, para ter repertório suficiente para que a comunicação seja precisa e fluida.

Se um médium que recebe um caboclo nunca ouviu falar em uma erva, pode se sentir inseguro na sua incorporação. No fenômeno de xenoglossia, o espírito, para se manifestar em uma determinada língua, precisa encontrar um médium que tenha em suas memórias, conscientes ou inconscientes o conhecimento daquele idioma. O fenômeno de psicofonia se dá através da estrutura cerebral do médium, ao contrário da mediunidade de efeito físico que pode gerar sons, mas com uso de ectoplasma e não das cordas vocais do encarnado.

Em um próximo post vamos abordar mistificação e animismo. Até lá.

Em um próximo post vamos abordar mistificação e animismo. Até lá.

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