Quem tem medo da Astrologia?
Astrologia é o estudo da influência dos astros em nossas vidas. Trata-se de uma ciência que existe há mais de 4 mil anos. Sim, você não leu errado. Trata-se de uma ciência. Aos que duvidam, uma breve explicação: para uma disciplina ser considerada ciência é necessário que ocorra um estudo sistemático, seguindo uma metodologia, de fenômenos que se repetem. O homem há milhares de anos vem constatando que as localizações de planetas em determinados pontos do céu estimulam certos acontecimentos. Basta um estudo sem preconceito do assunto para ver como eclipses importantes, como o que aconteceu nos EUA, podem gerar acontecimentos geológicos ou que determinados alinhamentos planetários podem ativar epidemias e conflitos bélicos. É só ver a História.
Os mais antigos ainda sabem que determinada posição da Lua favorece número maior de partos. Uma Lua cheia pode garantir presença maior de pessoas em um evento, sem mencionar que o Satélite Natural da Terra pode exercer certa influência na poda de plantas.
Não se pode restringir a Astrologia apenas ao horóscopo de um jornal, simplista. Um estudo de mapa astral, quando feito por profissionais realmente preparados e sérios, podem indicar uma série de potencialidades em um indivíduo, além de conflitos, que quando identificados e trabalhados, podem ser minimizados e transformados em oportunidades.
As previsões, da mesma maneira, indicam momentos mais favoráveis ou desfavoráveis para determinadas atitudes. Mas o livre arbítrio do ser humano é soberano na construção do seu destino. É como explicava meu antigo professor de Astrologia: quando você precisa sair e vê na previsão que haverá chuva, pode decidir adiar seu encontro ou sair com um guarda-chuva, minimizando problemas.
A Astrologia vem sendo criticada por pessoas que não se prontificaram a estudá-la e por fanáticos religiosos que não querem que o ser humano possa assumir as rédeas de sua existência. No primeiro caso é emblemático o que aconteceu com Peter Seymour, astrônomo norte-americano, crítico da Astrologia, que para atacá-la decidiu estudar. Tornou-se então seu defensor e um empenhado estudioso do assunto.
Já quanto ao segundo grupo de críticos, não há muito o que fazer. Se o desejo deles é criar medos para dominar grupos, só nos cabe lamentar e esperar que transformações profundas na civilização, como as que estão ocorrendo, se encarreguem de trazer as devidas consciências.