Astrologia Cármica, uma nova chave do autoconhecimento
Devo confessar: sempre fiz pouco caso quando me falavam de astrologia cármica. Na minha modesta e equivocada opinião, a astrologia tradicional já trazia em si todas as respostas possíveis aos assuntos que me inquietavam a alma. Não só para o autoconhecimento mas também para as previsões.
Mas por desafio do destino, acabei quase que forçado a estudar o assunto. Digo quase porque não fui obrigado, mas aconselhado por pessoas que muito respeito e porque certas sincronicidades se fizeram presentes. Queria ter uma especialização na Astrologia após os quatro anos de formação e minha agenda não combinava com nenhuma outra opção. Coincidiu também com uma série de aulas de Filosofia Clássica na Nova Acrópole que falavam de carma na visão oriental.
Nasci em uma casa kardecista. O tema, portanto, não me era estranho. Mas tampouco íntimo. Entendia o carma como consequência dos nossos atos, o eco do nosso pensar, sentir e agir. E só.
Obviamente pesou também na minha escolha de estudar cármica a primeira lei de qualquer pessoa minimamente inteligente: Não omita opinião sem conhecer, de verdade, um assunto.
A primeira aula com a professora Nadia Oliveira, colunista da revista Bons Fluidos, e coordenadora da cadeira de Astrologia Esotérica na Gaia assegurou-me uma série de momentos de revelação.
Não espere da astrologia cármica fofoca ou a comprovação de que você foi um rei ou uma rainha em vidas passadas. Mas esteja preparado/a para conhecer a fundo o porquê de sua realidade atual e que desafios você traz para essa vida. Engana-se quem pensa que a astrologia cármica aponta os caminhos de redenção apenas para espiritualistas ou missionários. Trata-se de uma ferramenta que mostra o porque de muitas situações terem se repetido na vida. Profissionais, afetivas e de saúde. E também demonstra a compaixão do Universo.
Estudar com maior profundidade e outro olhar a Lua, Saturno, Nodos Lunares, a Casa 12 traz respostas preciosas para a caminhada espiritual.
No meu caso serviu também de alívio. Por diversas vezes, tentei alcançar certos objetivos por todos os caminhos possíveis, como acontece com qualquer ser humano. A impossibilidade de vitória trazia uma sensação de derrota e incompetência. Quando entendi as razões de certas tensões, aprendi o que é verdadeiramente a resignação. Longe de ser uma justificativa para as falhas mostra que vida parece, mas não é injusta.
Injustiça mesmo, com você e com o Universo, é achar que as coisas acontecem por acaso, ignorando o carma.